Também estará presente a coordenadora de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência (PCD), Edna Silva, que falará sobre o tema ”Parecia ser Carinho, mas era abuso em casa”, ao mesmo tempo em que trará detalhes do programa Colo pra Mãe, que hoje já conta com o atendimento de 1.800 mães atípicas no município e também tem contribuido para mudar a realidade de muitas crianças e adolescentes. O juiz titular da Vara da Infância e Juventude, Perillo Lucena, e a psicóloga Lavínia Vasconcelos, vão falar sobre o tema: “Parecia ser carinho, mas era violência institucional”. Os crimes cibernéticos, também farão parte da programação, com o tema: “Parecia ser carinho, mas era crime cibernético”, ministrado por Clara Corban, advogada da OAB e mestranda na UFPE, em Direito Internacional e Globalização, com Foco nos Impactos Jurídicos das Novas Tecnologias Digitais.
A coordenadora do Centro de Proteção e Atendimento Integrado à Criança e ao Adolescente (CPAI), Marcia Regina Amaro Feitosa, trará o tema “Parecia ser carinho, mas era violência sexual”. O evento contará com a apresentação da ativista da causa PCD e bailarina, Laissa Guerreira e da banda marcial do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), de Bodocongó.
De acordo dom Rouseane Andrade, gerente da Criança e do Adolescente, a campanha é voltada, tanto para a sociedade civil organizada, como para os profissionais que atuam no enfrentamento dessa temática, para tentar coibir e erradicar, de fato, o abuso e exploração sexual infantil, com um olhar diferenciado em relação ao aliciamento e a pedofilia, que têm sido cada vez mais comuns através, principalmente, dos crimes cibernéticos.
“É uma temática muito forte e pertinente e precisamos dar as mãos, com todos os atores do Sistema de Garantia de Direitos (SGD), que atuam nessa causa. Conclamamos toda a sociedade a essa responsabilidade social, de estar atuando com esse enfrentamento e dando voz as crianças e adolescentes que precisam de apoio e muitas vezes, não conseguem ser ouvidas e levar a denúncia adiante. Precisamos dar as mãos e encorajar o cidadão comum a denunciar e não silenciar diante de fatos”, ressaltou a gerente.
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