O delegado da seccional de Bananeiras, Diógenes Fernandes, relatou que a linha investigativa tem ganhado uma complexidade ainda maior. Um dos motivos para isso é por conta do desencontro de informações dos familiares da menina.
“A família diverge na roupa. Ela diz que a roupa que ela é vista nas proximidades de casa, brincando, não é mais aquele vestido, mas, sim, um short e uma blusa. E o vestido não está na residência. Já é uma outra situação que aparece na investigação”, disse o delegado.
Ele ainda dá ênfase para registrar algumas contradições que as evidências da câmera podem revelar ao caso.
“Há uma complexidade na investigação, em razão da situação familiar. Quando a família relata a última aparição dela, que é quase 30 minutos após aquele registro da câmera (em que ela está de vestido), a família diz que ela está short e blusa. E as câmeras não mentem. Elas estão com data e horário certos. Ela (Ana Sophia) teria já trocado de roupa, de acordo com a versão da família, embora não esteja o vestido na residência”
Algumas testemunhas seguem sendo ouvidas. A Polícia Civil também não descarta a possibilidade de o corpo de Ana Sophia possa ter sido enterrado. Outra chance que as forças de segurança apontam é a de ela ter sido levada da cidade.
As buscas do Corpo de Bombeiros, no açude localizado perto da casa da criança, foram encerradas nessa segunda-feira (10).