O Conselho Municipal de Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde realizaram nesta quinta-feira (28), no NAC, a 2ª Conferência Municipal de Saúde Mental.
A realização da Conferência teve por objetivo propor diretrizes para a formulação da política de saúde mental e o fortalecimento dos programas e ações de saúde mental nas esferas municipal, estadual e nacional.
As discussões do encontro giraram em torno da temática “A Política de Saúde Mental como Direito: Pela Defesa do cuidado em liberdade, rumo a avanços e garantia dos serviços da Atenção Psicossocial no SUS”.
A participação no evento foi facultada aos segmentos de gestão, trabalhadores e usuários do SUS, além de convidados e observadores. O tema foi desenvolvido em eixos e subeixos e, com base nas discussões, foram elaboradas propostas que devem ser levadas às etapas estadual e federal.
O encontro caracteriza-se como etapa preparatória visando a participação na 4ª Conferência Estadual e na 5ª Conferência Nacional de Saúde Mental, prevista para acontecer em novembro, em Brasília.
A programação da conferência contou com uma apresentação cultural, abertura e leitura do regulamento e a palestra com a temática central.
O espaço da conferência foi responsável pela construção e atualização participativa das políticas públicas no campo da saúde mental, conforme rege a legislação do Sistema Único de Saúde (SUS).
Para a presidente do Conselho Municipal de Saúde, a Conferência foi importante para os usuários, profissionais de saúde e toda gestão municipal. “Pois aqui discutimos políticas públicas voltadas para os usuários do Caps, e toda atenção primária, até que se chega a um serviço especializado. Então reafirmo que a cidade só tem a ganhar”, disse Ana Paula Medeiros.
O prefeito Emerson Panta também esteve na Conferência e destacou a importância do evento para consolidar políticas de atenção psicossocial na gestão municipal de saúde.
O secretário municipal de saúde, Rafael Monteiro, enfatizou que a Secretaria, junto ao Conselho Municipal de Saúde, continuará traçando metas e ações que necessitem ser colocadas em prática para que as políticas de saúde mental se desenvolvam no município, para que possam ofertar serviços mais humanizados de grande qualidade.